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17 de Maio: Dia Internacional contra a Homofobia


Nos dias atuais é comum ser procurada por pessoas pertencentes à população LGBTQIAP+, devastadas pela maneira como são vistas e tratadas pela sociedade ao qual estamos inseridos. Após a escuta, nota-se que a maioria das vezes os conflitos e sofrimentos externalizados, se iniciam no primeiro grupo ao qual pertence o sujeito: a família, que de certa forma também precisa ser ouvida, pois geralmente carregam crenças e modelos aos quais foram submetidos a seguir, conceitos formados desde os tempos antigos. Entende que se trata de um assunto que precisa ser visto de forma natural, delicada e individual? Se as pessoas tivessem o conhecimento apropriado sobre o assunto, talvez não haveria tantas críticas em relação aos que pertencem a esse grupo. Na Grécia antiga, por exemplo, a afetividade entre indivíduos do mesmo sexo, era vista como função pedagógica, onde os filósofos se envolviam com seus aprendizes, com o objetivo em estreitar a intelectualidade entre ambos. Com o passar do tempo, houve a valorização de procriação do sexo, disseminada pela cultura judaica e o ato homossexual foi ganhando um novo olhar, indo ao encontro à ideia do cristianismo de que o sexo entre iguais resultaria em pecado. E isso vem vindo desde o final do Império Romano. Com a evolução da ciência, pesquisas e estudos, a Idade Moderna foi ganhando novas conquistas e um olhar diferenciado para a humanidade. Mesmo assim, se pararmos para refletir, a OMS (Organização Mundial de Saúde) retirou apenas em 1990, no dia 17 de maio, a homossexualidade do CID (Código Internacional de Doenças), até então vista como desvios patológicos mentais. Enquanto era vista como um distúrbio da mente, diversos países, tratavam os homossexuais de maneira discriminada, permitindo preconceito e violação dos direitos humanos, como a conhecida “cura gay”. Devido aos avanços por direitos civis, esse dia reforça e rememora as lutas da população LGBTQIAP+, contra a violência e perseguição às quais são submetidos. A ação da OMS reduziu de 74% para 27% os números contra a homofobia, mas ainda está longe de serem os ideais. A sigla LGBTQIAP+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Pansexuais) pode ser vista como uma forma para educar as pessoas sobre a diversidade às orientações sexuais e identidades de gênero. Bom compreender a diferença entre orientação sexual e identidade de gênero. A orientação sexual das pessoas, remete com quem elas querem se relacionar e o gênero é como elas querem se expressar, se como homem, mulher ou nenhum dos dois e esta decisão cabe à cada indivíduo, que deseja ser feliz e expressar seus sentimentos sem medo de represálias, vistas aparentemente, muitas vezes como inúteis e/ou desnecessárias. É algo simples, porém esquecido, lembre-se que: cada pessoa tem o direito de desfrutar a sua liberdade, viver a sua individualidade, buscar sua igualdade e ser respeitada pelo que escolhe para si.

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