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Sobre
Luciana Manzoli Parangaba

Embarcar na teoria psicanalítica foi algo construído ao longo do tempo. Ao me propor conhecê-la melhor, pude constatar a grandeza e a sensibilidade dessa linha teórica que faz uma leitura do sujeito enquanto indivíduo, único, tendo um olhar voltado à sua singularidade e subjetividade. A psicanálise pode promover o autoconhecimento, permitindo ao paciente analisar melhor seus sentimentos e comportamentos, bem como lidar com suas emoções.

Partindo da premissa que somos aquilo que desejamos ser, um certo dia iniciei os estudos, me dedicando integralmente à minha formação: graduação em Psicologia, a ciência que estuda os processos mentais ou comportamentais do ser humano, bem como suas implicações no ambiente ao qual está inserido. Simples não? Não, não tão simples assim quanto essa definição, a abordagem escolhida por mim. O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente, o que fragmenta a psicologia tradicional, a ciência da consciência e da razão. Freud se dedicava aos estudos referentes aos processos psíquicos, como as fantasias, os sonhos, enfim, o que abarcavam os problemas internos do homem, em uma visão científica, o que o levou à criação da psicanálise. Assim sendo, compete a mim exercer a profissão com responsabilidade, através de contínuo aperfeiçoamento profissional. Para isso constantemente participo de grupo de estudos e cursos, bem como a realização de reflexões com profissionais em que o foco das discussões se ampara em textos com conteúdos pertinentes a essa linha teórica tão peculiar.

O psicoterapeuta precisa ter cuidado quanto a isso, pois ao atender não é através da sua história que o tratamento ocorre e sim, através daquele que mesmo enfrentando as resistências encontra um jeito de expressar o que sente. A posição que se ocupa para ilustrar é como se fosse um companheiro de viagem, não um guia. É recomendado que a escuta analítica seja realizada com ética e respeito, pois quem sabe de si é a própria pessoa e não o outro, daí a necessidade em abster-se, em silêncio, e deixar que a própria pessoa produza o seu discurso, pois a sessão sempre será dele e não do psicoterapeuta.

Neuropsicóloga Luciana Manzoli Parangaba
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